terça-feira, 11 de outubro de 2016

LIVRO: 101 MARAVILHAS DE DEUS - VOLUME I

Livro que pode ser comprado no clubedeautores.com.br ou no amazon.com

Você também pode ler gratuitamente e fazer download pelo slideshare. 
Livro de domínio público.

Sinopse

Apresento aos meus leitores mais um livro que fala das maravilhas de Deus na natureza. Observando os seres vivos e as leis da física, bem como os elementos químicos posso dizer com certeza que um ser Todo-Poderoso construiu este universo. A hipótese da teoria da evolução deve ser descartada e ridicularizada porque não há a menor probabilidade matemática de tanta perfeição existir por conta de eventos acidentais.
Categorias: CosmologiaCiências Da VidaCiência AmbientalTeologiaCiência 
Palavras-chave: biologia, criacionismo

Características

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Número de páginas: 107

Edição: 1(2016)

ISBN: 978-1539465133

Formato: A5 148x210

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g





IGREJA BATISTA ACEITA HOMOSSEXUAIS

A notícia abaixo só exemplifica o que a Bíblia predizia sobre o fim dos tempos, a igreja morna, a igreja apóstata, a grande Babilônia. Não se enganem, Deus não pode contrariar sua palavra. Pecado é pecado. Pode aceitar mesmo homossexualismo, afinal vocês se tornaram apenas um clube religioso

Em decisão polêmica, Igreja Batista do Pinheiro libera batismo de homossexuais

 Por Larissa Bastos | Portal Gazetaweb.com     12/03/2016 13h02 - Atualizada às 14/03/2016 09h00
Abertura vem rendendo ameaças a pastor; AD discorda e Grupo Gay enxerga como avanço COMENTE
Igreja Batista do Pinheiro teve decisão inédita entre evangélicas
FOTO: JOBISON BARROS
"Se um homem se deitar com outro homem como quem se deita com uma mulher, ambos praticaram um ato repugnante. Terão que ser executados, pois merecem a morte". A passagem está na Bíblia, mais precisamente no livro de Levítico 20:13. A sociedade da época do texto considerado sagrado pelas religiões cristãs, porém, era outra: ele foi escrito entre 1500 e 450 a.C.
Muitos séculos depois, a realidade já é bem diferente e as transformações sociais permitiram que distintos tipos de amor se integrassem à convivência coletiva. O preconceito, claro, ainda existe, mas até mesmo algumas igrejas vêm trabalhando para combatê-lo. É o caso da Batista do Pinheiro, em Maceió, que, em uma decisão inédita entre as evangélicas, permitiu que homossexuais se tornem membros da denominação.
A decisão foi tomada em assembleia extraordinária realizada no último dia 28 de fevereiro e teve maioria absoluta de votos dos presentes: 129 se posicionaram a favor, três foram contrários e 15 se abstiveram. Comandada pelo pastor Wellington Santos, a congregação já vinha trabalhando o tema há dez anos - desde 2005 a abertura para gays é discutida no templo do Pinheiro.
O início foi mais conturbado, mas o ministro conta que aos poucos o tema foi sendo aceito. "A comunidade, de forma muito amorosa e respeitosa, foi permitindo que irmãos e irmãs homossexuais pudessem exercitar seus dons de forma espontânea. Na Igreja Batista do Pinheiro, nossos irmãos e irmãs já foram aceitos em amor, nos corações e na convivência harmoniosa", diz.
Ele destaca que homossexuais já participavam de atividades como a escola bíblica, a comissão jurídica e o Ministério de Juventude. Com a mudança de mentalidade, agora eles poderão ser batizados. E o pastor cita justamente a Bíblia como norte para as decisões da congregação - e também para responder aos apontamentos de que eles seriam uma igreja "aberta demais".
Pastor diz que homossexuais são recebidos com amor
FOTO: JOBISON BARROS
"Jesus foi rotulado pelos fariseus de muitas coisas que eram inverdades (Mateus 10:24-26 e 11:19). Não perdemos tempo rotulando ninguém. É bom destacar que ser considerada uma igreja aberta por amar incondicionalmente e seguir radicalmente o caminho de Jesus quando afirmou que não veio julgar e sim salvar (João 12:47), para nós é elogio. Não queremos ser juízes de ninguém, mas sinal de esperança e descanso para os que estão cansados e sobrecarregados com julgamentos e acusações (Mt. 11:28-30)".
Ameaças
Segundo o pastor, a decisão de que homossexuais pudessem ser membros da igreja foi um processo longo. Além de debatida durante uma década, a questão também foi alvo de "muita oração, reflexão, estudos bíblicos e acima de tudo um exercício de escuta pedagógica e espiritual profunda", como ele revela. O que não impediu, contudo, a revolta de alguns.
Depois da abertura da comunidade evangélica para essa nova realidade, ele vem recebendo ameaças em uma rede social e até atender uma simples ligação se tornou algo complexo. "Até o telefone estou atendendo com cuidado. Tem muita gente ameaçando. Se você for na minha fanpage do Facebook consegue ver lá. Tem gente me xingando, me agredindo. Está público".
As intimidações não são novidade para o sacerdote. Ao longo do processo de debates, a esposa dele, Odja Barros, também foi ameaçada. Na época presidente da Aliança de Batistas do Brasil, ela manifestou, em uma entrevista, a opinião favorável não só à abertura da igreja, mas também à aprovação do reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo no Supremo Tribunal Federal (STF).
"As ameaças chegaram via e-mail", lembra Wellington Santos. "Ela era presidente da  Aliança de Batistas do Brasil e manifestou sua opinião como presidente em nome deste grupo. Lidamos com as ameaças de forma tranquila, até porque nossa igreja tem nos protegido e nos livrado das maldades humanas com muito amor e oração", ameniza o sacerdote.
Revolta
Na rede social, internautas miram a revolta tanto no pastor quanto na igreja em si. Um deles chama o templo de "sinagoga do Satanás" e diz que ele "rasga a Bíblia e prega um falso amor que levará muitos ao inferno". Outro revela estar "enojado" e afirma que a "ira de Deus se revelará no juízo final". Até acusações de apologia a crimes como a pedofilia podem ser encontradas nos comentários. 
O reverendo não se deixa abalar e ressalta que a diferença em relação às demais denominações evangélicas é que, no Pinheiro, não é preciso esconder a condição sexual por medo de rejeição ou exclusão. Ele afirma que a visão das religiões sobre a homossexualidade é algo amplo, mas ele destaca que, na Batista, "o que a igreja pensa é o conjunto daquilo que pensam todas as pessoas que a compõem" - e a decisão foi tomada pela maioria. 
"O que a Igreja Batista do Pinheiro fez revela que, mesmo não tendo todas as respostas para a questão da homossexualidade na Bíblia ou na doutrina histórica, decidimos seguir o caminho do amor. O que afirmamos é que cremos no amor e na misericórdia divina", conta. "Como igreja vamos continuar estimulando o respeito, paciência e amor com relação aos que pensam diferente acerca de qualquer assunto".
Igreja Católica acolhe homossexuais
Na Igreja Católica, a temática também tem sido bem-aceita, como diz o padre Manoel Henrique. De acordo com ele, não há proibições para que homossexuais se batizem e participem da comunidade - dos movimentos até a comunhão e a liturgia - e o posicionamento é estimulado inclusive pelo Papa Francisco, líder máximo dos católicos apostólicos.
"As igrejas evangélicas têm um olhar mais moralizante em cima das opções sexuais. A Católica está revendo sua praxe pastoral e sacramental de acordo com a orientação do Papa Francisco, que este ano pediu que realizássemos o ano santo da misericórdia, para não excluir ninguém da comunidade por razões de qualquer ordem. Jesus Cristo não fez um evangelho moralista; ele fez para acolher quem quer trabalhar pelo reino de Deus".
Ele também diz que a Bíblia não deve ser usada como única diretriz na hora de se pensar a presença de gays dentro da religião. O sacerdote afirma que as passagens que tratam do assunto são "minúsculas" e estão todas no Antigo Testamento, não incidindo na prática da igreja de uma maneira geral. 
"No tempo dos judeus, por exemplo, não se comia carne de porco. Até hoje eles não comem, inclusive. Vai se prosseguir com isso? Não. Há muitas coisas que são próprias de cada tempo e essa questão da homossexualidade não entra no quadro dos 10 mandamentos, assim como o evangelho não traz nenhuma criminalização em cima dos homossexuais", afirma.
Assembleia de Deus não batiza gays
O mesmo pensamento não acomete, contudo, outras denominações. Com 1.500 templos e 170 mil membros, além de 30 a 40 mil frequentadores esporádicos, a Assembleia de Deus diz se guiar pelos escritos bíblicos na hora de pensar a homossexualidade - por isso, a questão continua sendo tabu por lá e homossexuais não podem fazer parte da congregação efetivamente.
Assembleia de Deus diz que é contrária por se "guiar pela Bíblia"
FOTO: REPRODUÇÃO
Pastor, teólogo e bacharel em Direito, José Laelson da Silva afirma que gays podem frequentar os cultos, mas não ser batizados. "Não oportunizamos que a pessoa que está na prática do homossexualismo* se torne membro da igreja. Recebemos quem porventura se diga homossexual e as portas estão abertas sem nenhuma discriminação, mas não permitimos que se torne membro, o que acontece pelo batismo nas águas".
Ele destaca que o mesmo vale para outras "práticas reprovadas pela Bíblia", como o adultério e o alcoolismo. Para se batizar, é necessário que o interessado "largue a prática" - no caso de um homem casado, sua amante, por exemplo. "Se a pessoa não quiser deixar, nós respeitamos, mas não batizamos, porque não temos essa obrigação", acrescenta o sacerdote.
Na opinião dele, as religiões não devem se adaptar às pessoas, mas sim o contrário. Laelson expõe que seria impossível às igrejas se adequarem a um "mundo mutável, que cria novos comportamentos a cada dia", mas que algumas concessões já foram feitas, como a abertura para o divórcio e a aceitação da pílula anticoncepcional. Mudanças "salutares e positivas", classifica ele.
"A igreja já se adaptou, mas a mudanças salutares, que contribuíram para o bem-estar das pessoas", diz. "Na questão do homossexualismo e das drogas é diferente. No Congresso Nacional tramitam projetos para legalização das drogas. Vamos admitir, hipoteticamente, que no futuro as drogas sejam liberadas. A igreja evangélica vai aceitar membros que se droguem? Claro que não. Há mudanças salutares que a igreja abraça por entender que elas são positivas, mas outras se chocam frontalmente com a Bíblia".
Ainda assim, ele diz que a Assembleia de Deus respeita o posicionamento das demais congregações. "Respeitamos o posicionamento de outras igrejas que dão abertura para que pessoas que estão na prática do homossexualismo sejam membros. Respeitamos a individualidade das pessoas e das igrejas. O que sei é que essa não é a postura da Igreja Batista no Brasil, que mantém o mesmo posicionamento das demais igrejas, pois tem como base as escrituras sagradas".
Grupo Gay comemora decisão da Batista
Nildo Correia comemora avanço da Igreja Batista
FOTO: REPRODUÇÃO
Membro do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia questiona essa visão. Segundo ele, os textos bíblicos trazem passagens relacionadas à sodomia - práticas consideradas como perversões sexuais - e não à homossexualidade. Ele também faz duras críticas a correntes religiosas que, na opinião dele, lucram com a crença dos fiéis que as procuram.
"Se a gente for levar a fundo, o comércio da religião também é pecado. Infelizmente vivemos em um mundo onde as regras só servem para a casa do vizinho. Hoje, muitas igrejas arrecadam com a palavra de Deus e a Bíblia mesmo é contra isso. E outra: a Bíblia também é clara. Ela não fala em homossexualidade, fala em sodomia. Sodomia é promiscuidade e pode ser um gay ou um hetero". 
Ele enxerga a ação da Igreja Batista do Pinheiro como positiva e lembra que a congregação vem trabalhando há vários anos na inclusão da população LGBT dentro do meio religioso. Em 2014, inclusive, o templo chegou a ser espaço de um culto em solidariedade às vítimas da homofobia, além de ter participado do ciclo de ativismo realizado pelo GGAL.
"A Igreja Batista do Pinheiro é um dos grandes parceiros do movimento contra a homofobia aqui em Alagoas", afirma. "Quem começou todo esse trabalho foi o pastor Wellington. Lembro que houve alguma repressão por parte dos fiéis, mas ele conseguiu seguir adiante. Vários homossexuais, inclusive do movimento LGBT, participam e frequentam a igreja. O primeiro passo, que é o grande passo, é a aceitação", acrescenta. 
Batista do Pinheiro: decisão permite que homossexuais sejam batizados
FOTO: JOBISON BARROS

Frequentadora da Igreja Batista durante anos, apesar de hoje morar em outro estado e não fazer mais parte da congregação, Rebeca Santos aprova a abertura. "Senti que foi uma decisão ousada (no lado bom da palavra), segura e consciente. Afinal, eles estudaram o tema durante anos e sabiam o que estava em jogo. Eles estão de parabéns pela coragem de abordar um tema que incita tanto ódio no meio evangélico", afirma ela, que é homossexual. 
"Eu sinto que a Igreja priorizou o segundo mandamento mais importante de Deus: amar aos outros como você ama a si mesmo e sinto também que ela teve muito empatia para com os homossexuais. Isso é ótimo, principalmente para aqueles que já frequentaram igrejas e se sentiram constrangidos a saírem, quando não são expulsos)", acrescenta ela, que conta ter ficado irritada com os comentários dirigidos ao pastor. "Acho que isso vem da intolerância e dificuldade de adaptação aos novos tempos. Afinal, a escravidão também era aceita pela Bíblia e hoje é um ato criminoso. No entanto, não vejo tais pessoas defendendo-a, já que é bíblica, entende?", reflete.
*O termo homossexualismo era usado para definir como uma doença a relação entre pessoas de mesmo sexo. Hoje o termo correto é homoafetividade ou homosexualidade.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

LIVRO: BOTÂNICA BÍBLICA

Livro Botânica Bíblica pode ser lido gratuitamente logo abaixo, feito download, ou você pode comprá-lo em e-book ou impresso por várias editoras e livrarias como: amazon.com ou clubedeautores.com.br






Sinopse

O aprofundamento no conhecimento da palavra de Deus nos leva a olhar atentamente para as plantas citadas nas Escrituras, inclusive uma análise profunda demonstra que a botânica bíblica nos dá razões para acreditar ainda mais na Bíblia como um livro, no mínimo historicamente correto.
Se a Bíblia fosse uma fábula inventada por religiosos para dominar o povo, certamente haveriam erros botânicos irreparáveis e que os estudiosos perceberiam a farsa histórica que é a Bíblia. Mas não é assim...
Através das plantas citadas na Bíblia, percebemos que o tipo de vegetação citada na Bíblia corresponde com o material orgânico que encontramos na região de Israel, portanto para aqueles que gostam de entender além de crer, este livro será um instrumento para alicerçar sua fé em Deus e na Bíblia.


Cover_front_perspective
Número de páginas: 174

Edição: 1(2016)

ISBN: 978-1533529114

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g

HISTÓRIA DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

Resultante de uma síntese entre elementos doutrinários de base protestante histórica (presbiteriana valdense) e o denominado Avivamento Pentecostal de Chicago (1907)[10] , a Congregação Cristã apresenta-se, inicialmente, como um segmento adenominacional e categoricamente averso ao institucionalismo eclesiástico. Seu estabelecimento em terras brasileiras ocorre no final do primeiro decênio do séc. XX (1910), em dois distintos núcleos: Santo António da Platina (PR) e São Paulo, capital. [11]
Em fins do século XIX, segundo relato de próprio punho, Louis Francesconancião da Primeira Igreja Presbiteriana de Chicago ("Prima Chiesa Presbiteriana Italiana di Chicago") adere ao batismo adulto por imersão (em oposição ao batismo por aspersão) [12] .
Submetendo-se ao referido batismo, Francescon e alguns aderentes deliberam pela ruptura para com a anterior filiação presbiteriana, dando-se, assim, origem a uma comunidade livre que mais tarde seria chamada "Assemblea Cristiana Italiana di Chicago".[13]
Posteriormente, em 1907, vem a inteirar-se acerca de um movimento em voga em Chicago: a Missão Pentecostal (sob a liderança de William Durham[14] - 943 West North Avenue)[15] . Essa missão local consistia em uma extensão do avivamento iniciado em Los Angeles, Califórnia (Rua Azuza[16] , no qual relatava-se a experiência neotestamentária descrita como "Batismo no Espírito Santo" (cuja emblemática pautava-se pelo "falar em novas línguas"[17] [18] [19] ). Nesse mesmo núcleo estiveram presentes o sueco Daniel Berg (Assembleia de Deus) e a canadense Aimeé McPherson (Igreja do Evangelho Quadrangular) [20] . Em visita à Missão Pentecostal (após convite emitido) Francescon teria recebido, conforme suas palavras,[12] uma confirmação de que o trabalho evangelístico ali desenvolvido dispunha do divino aval. Desse modo tanto Francescon como seus adeptos se fundem ao movimento presidido por Willian Durham, sendo a sua maioria agraciada com o Batismo no Espírito Santo.
Em 15 de setembro de 1907, no entanto, regressam à "Assemblea Cristiana". Essa data, descrita por Francescon como "inesquecível dia" e por Pietro Ottolini como "um dia de sacra memória", testemunha um avivamento local sem precedentes, determinando o marco inicial daquele que viria a ser catalogado como "Movimento Pentecostal Italiano" [13] . Passados três cultos, Louis Francescon é reeleito ancião.
Em viagem missionária ao Brasil e como resultante de suas prédicas, Francescon efetua a 20 de abril de 1910 na cidade paranaense de Santo Antônio da Platina o primeiro batismo. Na ocasião, foram batizados o italiano Felício Mascaro e mais dez aderentes. Depois, o pioneiro dirige-se a cidade de São Paulo, na qual confere o batismo a mais vinte pessoas, sendo estas de origem presbiteriana, metodista, batista e católica romana. Além de Francescon, diversos outros expoentes do pentecostalismo ítalo-americanos também atuaram como missionários no Brasil, tais como Luis Terragnoli, Augustinho Lencioni e Giuseppe Petrelli.
Francescon realizaria ainda mais dez viagens ao Brasil, sendo a última em 1948. Também Francescon fundaria a Assembleia Cristã na Argentina e presidiria a convenção da Congregação Cristã Pentecostal na Itália.
Para fins de uniformidade e respaldo teológico-doutrinário, convocou-se em 1927, na cidade de Niagara Falls, NY (Estados Unidos da América),[21] a Convenção da Igreja Cristã Italiana da América do Norte,[22] na qual se definiram os "12 Articoli di Fede" (12 Artigos de Fé), posteriormente adotados pelas congêneres argentinas e italianas, e pela Congregação Cristã no Brasil, sob a designação de "Pontos de Doutrina e da Fé que uma vez foi dada aos santos".
Durante os seus primeiros anos no Brasil, seus membros ou adeptos apresentaram-se informalmente como "Assamblea Cristiana Reuniti nel Nome del Signore Gesú" (Assembleia Cristã Reunidos em Nome do Senhor Jesus) ou "Congregazione Cristiana". A partir de 1928 deliberou-se pela adoção da designação Congregação Cristã do Brasil,[23] registrada em 30 de março de 1936. Já em 1962 efetuou-se a alteração atualmente em vigor, substituindo-se a contração "do" por "no" (Congregação Cristã no Brasil).
Majoritariamente italiana até a década de 1930, a Congregação Cristã veio a ampliar a sua membresia estendendo-a a outras etnias. Desde 1950 faz-se presente em todo território brasileiro e em todos os demais continentes. Em 2010, contabilizou 2,2 milhões de membros declarados (no Brasil), conforme o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [24] [25] [26] .
Com sede administrativa estabelecida em São Paulo, capital (Brás), a Congregação Cristã no Brasil realiza anualmente a sua Assembleia Ministerial Geral (ou Reuniões Gerais de Ensinamentos - RGE), cujas finalidades, entre outras, são: a avaliação de seu atual estado e desempenho; a elaboração de estratégias e medidas interventivas e o estreitamento dos laços de unidade e cooperação entre os integrantes do seu corpo ministerial em exercício. Tais reuniões não são abertas a membros, mas somente para membros do ministério convidados.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

LIVRO: O ANJO DE QUATRO PATAS


 
Este livro pode ser comprado em vários sites da internet como o amazon.com e o link abaixo: https://clubedeautores.com.br/book/196286--O_ANJO_DE_QUATRO_PATAS?topic=realismofantastico#.VxgH5PkrLIU

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Número de páginas: 222 

Edição: 1(2015) 

ISBN: 978-1518677663 

Formato: A5 148x210 

Coloração: Preto e branco 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g

Esta é a história de um cão, um homem e um anjo. Talvez para você será apenas uma história fantasiosa sobre um animal de estimação, mas para mim, foi muito mais do que isto. Enquanto estou escrevendo estas palavras, o corpo sem vida do meu anjo está no carro, esperando para o sepultamento digno que farei amanhã a cem quilômetros daqui. Estou mergulhado em sentimentos como: agradecimento, gratidão, doces lembranças e nostalgia. Este livro pode ser classificado como realismo fantástico, porque parte do livro é expressão dos meus sentimentos e lembranças e parte do livro é sensorial, ao longo dos anos eu e a cadela conversávamos através do pensamento, por telepatia. As pessoas são livres para acreditarem ou não no que quiser, inclusive na história que eu vivi com a Doutora. Eva conversou com a serpente, Balaão com a mula e eu com um cachorro. Estas histórias são reais. As pessoas tem impulso de rejeitar o que não conhece. Não peço que acredite, apenas leia a minha história.




HISTÓRIA DA IGREJA DEUS É AMOR

Pentecostal Deus é Amor: História e Polêmicas
Em junho de 1962, em fins da segunda onda pentecostal brasileira, surge uma denominação autônoma fundada por um ex-católico, chamado David Martins Miranda. Com então 24 anos de idade, Miranda acabara de ser consagrado a pastor e iniciava suas pregações de cura e libertação. Sua conversão ocorrera há quatro anos, ao participar de um culto na Igreja Pentecostal Maravilha de Jesus, presidida pelo Pr. Leonel Silva. Sua mãe e avó congregavam, já há alguns anos, na Tenda de Deus Pró-Salvação e Cura Divina, e insistiam em sua conversão. Acabou cedendo às pressões.
Em 1960, David Miranda e sua família ingressam na Igreja Pentecostal do Brasil, recentemente fundada pelo Pr. Roberto Anésio. Dois anos depois procura o pastor local para lhe contar uma revelação – a primeira de “muitas” que marcariam seu ministério. Segundo Miranda, às 2h50 do dia 2 de novembro de 1961, Deus lhe revelou algo a respeito de sua chamada. Um mês depois lança os fundamentos da Igreja Pentecostal Deus é Amor, ao realizar os primeiros cultos em um pequeno salão da Vila Maria. De lá, em 1970 a sede da IPDA é transferida para a Rua Conde de Sazerdas, 185, em duas casas de madeira transformadas em uma igreja. A sede definitiva da IPDA somente seria inaugurada em 1980, após a aquisição de uma área de 27.000 metros quadrados, na Avenida dos Estados, 4568, Baixada do Glicério, São Paulo – SP.
Atraídas pelas campanhas de cura e libertação, multidões fluíam todos os dias para a sede mundial da IPDA. Quatro anos depois cerca de 5.000 mil pessoas, dentre as quais os filhos do fundador, são batizados. Em 1989, David Miranda realiza sua primeira grande concentração internacional, na Praça Manco Cápac, Lima (Peru), em meio a um conflito civil liderado por guerrilheiros do Sendero Luminoso. A cura de um jovem que havia perdido a língua por uma overdose – consequência do uso de drogas -, em 1993, desencadeou uma nova corrida de fieis para os salões da IPDA. No ano seguinte, ao retornar de uma viagem a Buenos Aires, Miranda lança o jornal “O Testemunho” e dá início aos projetos em torno da “Assembleia dos Santos” – concentração de “milagres” que reúne centenas de pessoas de diversas cidades e países.
Em uma dessas concentrações, em 1º de maio de 1996, em Vitória (ES), três mortos teriam “ressuscitado” após uma oração de David Miranda. A mídia local, impressionada com os “milagres” e com o amplo número de participantes da cruzada, estampa nos principais jornais e noticiários que “nem mesmo o Papa consegue reunir tanta gente.” No começo de 1997, novo recorde: 400 mil pessoas comparecem ao Aterro do Flamengo (Zona Sul do Rio de Janeiro) para ouvirem a mensagem de David Miranda. Nos países vizinhos ao Brasil, pelo menos 280 mil pessoas são reunidas, sendo a maior concentração realizada entre os dias 04 e 05 de outubro, quando 150 mil peruanos compareceram ao estádio Nacional, em Lima.
Vista interna da sede mundial da Igreja Pentecostal Deus é Amor (Foto: divulgação)
Inaugurada em janeiro de 2004, a nova sede mundial da Igreja Deus é Amor (construída no mesmo local da antiga), exemplifica o “sucesso” das campanhas conduzidas por David Miranda. A obra tem tamanho de shopping center, arquitetura de gosto duvidoso, comporta 22 mil pessoas sentadas e é cinco vezes maior que a Catedral da Sé, lembra Sérgio Gwercman, que assina a matéria “Evangélicos” (Super 02/2004, p.52). De fato, em seus cinquenta anos de existência a IPDA tem demonstrado capacidade de crescimento fora do normal. Daquele pequeno salão da Vila Maria, inicialmente composto por 70 membros, a Deus é Amor possui hoje mais de 1 milhão de membros.
Segundo Emilio Zamboni Mendonça, da Universidade Metodista, “o rádio foi o principal ponto de apoio do crescimento da Igreja Pentecostal Deus é Amor.” Há, segundo Freston (1995, p.128), pelo menos cinquenta placas acima do púlpito do Templo da Glória de Deus, na Baixada do Glicério, com indicações das rádios que veiculam os programas da IPDA. Transmitido a partir da sede mundial, o programa “A Voz da Libertação” chega aos lares de milhares de brasileiros e é retransmitido para mais de 17 países via uma rede de mais de quarenta rádios pertencentes à Igreja Deus é Amor.
Particularidades
Diferente da Igreja Universal do Reino de Deus, a IPDA tem como base de atuação os menos favorecidos da sociedade. “Os muito pobres são mais facilmente atingidos pela pregação dos milagres e dos prodígios”, explica Leonildo Silveira Campos (Lusotopie, 1999, pp. 355 – 367).  Dada à ênfase em milagres e cura divina – característica comum à segunda onda pentecostal brasileira -, a IPDA tem alcançado centenas de pessoas ao redor do mundo. “É uma agência de cura divina”, classificam os pesquisadores Mendonça & Velasques (Chestnut, 1997, p. 38). Cura divina, exorcismo, combate às religiões afro-brasileiras e ao catolicismo popular são algumas de suas características, seguidas e adaptas pelo Neopentecostalismo. Freston (1995, p. 128), associa a presença de obreiros uniformizados (na IURD) e o uso de técnicas de exorcismo (no palco e com direito a entrevista com demônios), como elementos oriundos da Igreja Pentecostal Deus é Amor. O uso da radiodifusão também seria um elemento seguido pela IURD e seus clones.
Nos programas radiofônicos e nas mais de 12 mil congregações da IPDA, David Miranda exerce controle absoluto sobre os membros. O regulamento interno, aprovado em 1986 e adaptado nove anos depois, estabelece uma série de normas às quais os membros são convidados a seguir: aos homens, é proibido o uso de bigode, costeletas, bermudas e camisetas sem mangas; às mulheres, corte dos cabelos, calça cumprida, maquiagem e adornos. Há outras restrições – impostas a membros de ambos os sexos -, como não participação em festas, locais de entretenimento, porte de armas de fogo, modalidades esportivas e aquisição de aparelhos de televisão.
Embora considere natural que uma igreja desenvolva sua identidade com base em usos e costumes, o teólogo Alex Belmonte chama a atenção para a base teológica. Segundo ele, uma das causas da fragilidade doutrinária da IPDA deve-se a ausência de uma base teológica sustentável. Opinião compartilhada por Sidnei Moura que, por 15 anos, congregou na IPDA. “A Igreja acabou cedendo, por longos anos, a uma série de novos modismos que, aliados a falta de conhecimento bíblico e a centralização radical da pregação em temas subalternos e ênfase demasiada em milagres e experiências pessoais, encontrou em seu seio um campo fértil para seu desenvolvimento”, avalia Moura. Ele cita ainda a exposição ao medo como uma forma de coerção. “Os fieis acabam seguindo as imposições da igreja principalmente por coerção, que é aplicada através da exposição ao medo: constantemente são bombardeados pelos sermões recheados de discursos de medo da condenação eternar e exposição aos demônios”.
Polêmicas
A Igreja Deus é Amor vem enfrentando uma série de problemas desde pelo menos 1976, quando 26 pessoas morreram vítimas de uma queda de uma laje, ao participarem da inauguração de uma filial da IPDA no Rio de Janeiro. Processado, David Miranda foi absolvido. Nove anos depois, Miranda, sua mulher e filha são denunciados à justiça de Porto Alegre por supostos “crimes” de curandeirismo e estelionato, mas acabaram livres das acusações. No começo de 2000, nova bomba: um ex-tesoureiro da IPDA (que teria trabalhado para a Igreja por 18 anos) procura a TV Bandeirantes para fazer uma série de denúncias contra a Igreja, que envolviam remessas ilegais de dólares para o exterior e associação com o narcotráfico. De acordo com o advogado Ruben Cavalheiro, representante da IPDA à época, o ex-tesoureiro vinha tentando “extorquir” a Igreja em R$ 1,5 milhão e ameaçado de tornar públicos alguns documentos oficiais.
Apesar de declarações do advogado da IPDA – de que o ex-contador teria tentado extorquir a igreja – e de que nenhuma condenação teria sido imposta à cúpula, o testemunho de Guilherme Filho Prado serviu de base para uma operação de busca e apreensão na casa de David Miranda, em setembro de 2000, e outras investigações promovidas pela PF de Foz do Iguaçu, São Paulo e Rio de Janeiro, além de CPIs do Narcotráfico de São Paulo e Brasília. A suspeita é de que a Andy Viagens e Turismo, com escritório na Vila Mariana (SP) e de propriedade da Igreja Deus é Amor, serviria de base para operações de lavagem de dinheiro. De acordo com investigações realizadas pela Polícia Federal, somente entre 1992 e 1996 – portanto, anterior às denúncias de Prado – cerca de 37 bilhões de reais teriam deixado o Brasil através de Foz do Iguaçu e tinham como destino contas do fundador da Igreja Deus é Amor. Indiciado por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, David Miranda compareceu a Superintendência da Polícia Federal de São Paulo na tarde de 16 de maio de 2000 para prestar esclarecimentos sobre o envio de remessas de dólares para contas associadas à CC-5.
Dúvidas
Até que ponto o relato de Guilherme Filho Prado pode ser considerado confiável? Sidnei Moura lembra que, por ocasião de uma sabatina na ALESP, na qual Prado foi convidado como testemunha chave, após entrar em contradição em diversas declarações que haviam sido dadas a imprensa, um dos parlamentares o questionou sobre possíveis provas. Em resposta, o ex-contador afirmou que teve acesso a várias remessas ilegais de dinheiro, mas que a única coisa que podia afirmar sobre o envolvimento de traficantes foi ter visto os filhos de David Miranda recebendo tais traficantes na sede mundial. Na ocasião, a IPDA fez uma gravação de trechos da sessão onde Guilhermino Filho Prado é confrontado e que passou a ser transmitida em meios de comunicação ligados a IPDA. “Lembro-me que era obrigado veicular a gravação mesmo em programas de horários alugados em rádios, e nesses programas a ordem era rodar de meia em meia hora, como também nos cultos da igreja sede – houve até cultos especialmente convocados apenas para se ouvir tal gravação”, declara Sidnei Moura.
Ainda de acordo com Moura, o que lhe pareceu estranho foi o fato de que, antes de ir à ALESP, o ex- contador fez um verdadeiro alarde em diversas emissoras de rádio e televisão, e na última aparição na TV disse ter provas irrefutáveis da participação da IPDA nesse tipo de delito, e que apresentaria documentos que comprovariam tal esquema. “Depois de falar secretamente com membros da comissão foi a público sem uma única prova concreta sobre a denúncia – de envolvimento da IPDA com o narcotráfico”, revela Moura. O que ocorreu entre a última declaração de Prado, na TV, e a sabatina na ALESP? Não se sabe ao certo até que ponto o ex-contador teria mentido ou ocultado provas, e até onde possuía informações, mas seus depoimentos na TV Bandeirantes e, principalmente, na Polícia Federal, foram claros no sentido de que a Igreja Deus é Amor teria algum tipo de envolvimento com esquemas ligados ao tráfico de drogas.
A dúvida é de que maneira e por meio de qual elo frágil narcotraficantes teriam se infiltrado. Sidnei Moura parece nos indicar um caminho. “O caso Guilhermino não foi o único a levantar dúvidas sobre o tema – os dois filhos de David Miranda são conhecidos por terem uma relação instável na igreja, saem e voltam com frequência, e quando saem envolvem-se com traficantes. Porem, a força do sistema é extremamente cuidadosa para não expor suas fragilidades – daí a incerteza sobre todas essas acusações”, conclui Moura. Sobre a maneira como a instituição lidava com as denúncias, Moura ressalta que o “caso acabou sendo proibido de ser falado na igreja e membros chegaram a ser disciplinados por terem acesso a tais reportagens ou por insistirem no assunto.” Em uma circular despachada recentemente pela sede mundial da Igreja Deus é Amor, obreiros e demais membros são expressamente proibidos de manterem qualquer tipo de contato com ex-membros da IPDA.
Outros problemas
Se externamente a IPDA enfrenta acusações de evasão de divisas e lavagem de dinheiro (ainda não comprovadas), internamente também vem enfrentando uma série de problemas que atingem diretamente a cúpula. Com idade avançada (completou 76 anos em julho de 2012), David Miranda começa a dar sinais de que em breve terá de ser substituído na presidência. A dúvida permanece: quem deverá substituí-lo? Sérgio Sóra, ex-braço direito e genro do fundador era, até pelo menos o começo de 2005, a pessoa mais cotada para assumir a presidência mundial da IPDA. No entanto, desentendimentos e troca de acusações forçou a sua saída e de sua esposa Léia Miranda (atualmente se encontram separados, sendo Sérgio Sóra, hoje, presidente da Igreja Evangélica Vida em Cristo, com sede no Rio de Janeiro; Léia Miranda congrega em uma igreja batista, também no Rio de Janeiro). Antes de Sóra, outros dois líderes da IPDA já haviam deixado a denominação para fundar seus próprios ministérios, entre 1991 e 1995. O “autoritarismo” de David Miranda, o rígido controle dos cofres das filiais e mudanças repentinas nas diretrizes da Igreja, são algumas das queixas e motivos de deserção. Declarações polêmicas do fundador, como a de que “Deus não opera nas Assembleias de Deus” e de que as redes sociais Twitter e Facebook (quando pessoas próximas e demais membros da IPDA possuem perfis) são “ferramentas do Diabo”, também são alvos de críticas e descontentamento geral.